A American Express é a quarta maior rede mundial de cartões de crédito e processamento de pagamentos associados, atrás da VISA, Mastercard e da chinesa Unionpay.
Em 2018, ultrapassou os 40 mil milhões de dólares em receitas. Apesar da sua presença global, 74% das receitas foram obtidas no mercado norte-americano.
O principal fator de diferenciação da American Express é o seu posicionamento premium. Os gastos por cartão são mais elevados do que nos seus principais rivais. A American Express usa ofertas e promoções (bilhetes exclusivos para concertos, pontos que podem ser trocados por viagens aéreas e estadias em hotéis, entre outros) para conquistar e fidelizar. Contudo, é uma estratégia que tem levado a uma subida dos custos.
American Express corretamente avaliada
A American Express publicou resultados do terceiro trimestre acima das expectativas e confirmou os objetivos para 2019. São resultados que transmitem confiança, dado que a economia mundial está a abrandar, e um abrandamento económico vai levar provavelmente a um aumento do incumprimento de crédito por parte dos clientes.
Nos últimos anos, o grupo registou aumentos dos lucros. Nos últimos trimestres, o crescimento continuou dinâmico. Mas, tendo em conta a evolução esperada para a economia, temos de ser prudentes. A ação está a negociar a 14,5 vezes os lucros, um rácio cotação/resultado líquido que está em linha com a sua média histórica. É uma ação de qualidade que pode manter em carteira. Mas à cotação atual não é uma oportunidade de compra.