O ganho de capital conseguido no primeiro semestre de 2018 com a alienação parcial de uma participada do grupo levou a uma queda de 50% do lucro neste semestre.
O resultado por ação no semestre foi de 0,021 euros o que em termos agregados representa 38 milhões de euros, situando-se abaixo do que esperávamos devido sobretudo a itens não recorrentes, aumento das amortizações, bem como, ao maior peso dos interesses minoritários.
O volume de negócios (VN) cresceu 11% (já incluindo a consolidação nas contas da Sonae Sierra) ficando ligeiramente acima do que estimámos. Para este resultado contribuiu sobretudo o crescimento like-for-like das vendas da Sonae MC (+3,9%) e da Sonae Fashion (+7,5%) bem como da evolução positiva das vendas nos restantes segmentos do grupo, à exceção da Worten que sofreu um revés nos resultados em Espanha, levando inclusive a uma redefinição estratégica para esta geografia.
Com exceção do retalho eletrónico (Worten) e da Sonae IM, que tem pouco peso no volume de negócios, a margem EBITDA subjacente das restantes áreas melhorou, levando ao crescimento em 1 ponto percentual deste indicador para o grupo.
Nota para a importância do crescimento das vendas online, para a redução da dívida líquida do grupo e para a aliança da Sonae Sierra Brasil com a Aliansce Shop Centre criando o maior operador de centros comerciais no país.
Face aos resultados apresentados mantemos o conselho mas revemos ligeiramente em baixa as estimativas de lucro para ação de 0,11 euros para 0,09 euros este ano e de 0,11 para 0,10 euros em 2020.
Cotação à data da análise: 0,82 euros