Os resultados do segundo trimestre de 2019 revelaram-se mais baixos do que esperávamos (lucro antes de impostos +3%) e não foram de grande qualidade. As receitas caíram 1,5% devido às taxas de juro baixas. Mas foi possível reduzir os custos em 3%, o que agradou aos investidores.
Por área de negócio, a Gestão de Fortunas registou uma queda dos lucros e uma saída líquida de ativos de 1,7 mil milhões de dólares, quando tinha conseguido uma entrada líquida de 22 mil milhões no primeiro trimestre. Esta queda é justificada com um item excecional.
Nesta área, o objetivo continua a ser as grandes fortunas na Ásia. Na Banca de Investimento, a UBS conseguiu reduzir os estragos, com o declínio nas atividades ligadas a ações, obrigações, entre outros, compensado por uma boa surpresa na atividade de Consultadoria (ofertas públicas, entre outros).
Para 2019, a UBS mantém os seus objetivos mas realisticamente, com o aumento dos custos, os objetivos de rentabilidade não podem ser atingidos, e a cotação reflete esta realidade.
A UBS espera reduções de custos de 300 milhões este ano, com impacto positivo sobre os resultados no segundo semestre. Mas, na ausência de um maior crescimento das receitas, parece-nos incontornáveis novos cortes de custos em 2020.
Cotação à data da análise: 10,45 francos suíços