Os resultados, referentes ao segundo trimestre de 2019, foram melhores do que o esperado e vieram em certa medida consolidar a tendência de crescimento positivo no setor do consumo, imobiliário e turismo que já tínhamos identificado na análise no período homólogo. O resultado líquido por ação ficou nos 0,008 euros.
No segundo trimestre de 2018 o grupo tinha obtido um prejuízo de 0,01 euros por ação. Considerando o mesmo período, o volume de negócios cresceu 7,3% com principal destaque positivo para os ativos imobiliários que praticamente duplicaram o volume.
Apesar do volume de negócios das áreas de engenharia industrial, refrigeração & AVAC não terem aumentado, aliás foram as únicas, isso não impediu que a margem EBITDA do grupo melhorasse de 13% para 23%. A única unidade de negócio que deteriorou este indicador foi a de engenharia industrial, mas o peso desta área é reduzido no total do volume de negócios (3%).
Neste trimestre com um claro semblante positivo nos números, nota negativa apenas para o aumento dos volumes de dívida, face ao final do ano, quer de curto quer de longo prazo. Tendo em conta os resultados conseguidos, voltamos a rever em alta as nossas estimativas de resultado por ação de -0,011 para -0,008 euros em 2019 e de -0,008 para -0,003 euros em 2020. No entanto, apesar desta revisão e do facto de a ação já ter desvalorizado cerca de 16% desde o início do ano não alteramos o conselho. Venda.
Cotação à data de análise: 0,70 euros