Agora que já se separou da filial Alcon, que colocou em bolsa (obteve um ganho extraordinário de 2,03 francos suíços por ação, após impostos), a Novartis viu as receitas subir 8% no segundo trimestre (excluindo câmbios e variações de perímetro).
Estas foram impulsionadas pelo bom desempenho da divisão Tratamentos Inovadores (medicamentos com receita), cujas vendas subiram 10%. O Cosenty (psoríase) e o Entresto (insuficiência cardíaca) tiveram, mais uma vez, um forte crescimento, de 25 e 81%, respetivamente.
Mesmo os genéricos, reagrupados na filial Sandoz, conseguiram crescer 1%, apesar do impacto negativo sempre importante da erosão dos preços (nos EUA, particularmente).
Fortalecida por estes resultados, a Novartis subiu novamente as perspetivas de vendas e de lucro operacional para 2019. E está a preparar o futuro: após o tratamento contra a esclerose em placas Mayzent, no primeiro trimestre, foi a vez do Zlgensma (atrofia muscular espinhal) e Piqray (cancro do seio) serem lançados no mercado.
Porém, devido a uma carga fiscal maior que o esperado, reduzimos as previsões de lucro por ação: 3,65 francos em 2019 (antes, 3,85) e 4 francos em 2020 (antes, 4,2).
Passamos a incluir o título na carteira PROTESTE INVESTE. Os bons resultados da Novartis desde o início do ano, bem como as perspetivas melhoradas, deram asas à cotação. Esperamos que a dinâmica positiva se mantenha.
Cotação à data de análise: 92.50 francos suíços