Nos últimos dias, a petrolífera italiana reforçou a sua posição em duas zonas onde já está presente há algum tempo e que são estratégicas para a sua atividade. Por um lado, foi concedida uma nova licença de exploração e produção para as águas do Gana, um país onde a Eni já está presente desde 2009 com outras infraestruturas - e precisamente a proximidade geográfica destas infraestruturas é outro ponto forte da nova licença porque será assim possível ao grupo alcançar sinergias.
Por outro lado, a Eni iniciou a produção numa área localizada na costa do México. A produção total desta operação começará a ser alcançada apenas nos primeiros meses de 2021, quando uma instalação flutuante de produção e armazenamento será instalada.
Contudo, na sua fase atual, que envolve o transporte de petróleo para o solo a ser trabalhado, esta nova produção reafirma o papel chave que a Eni tem no México, onde desde 2015 constituiu uma subsidiária, tendo sido então a primeira petrolífera internacional a iniciar a produção no país após a reforma energética que, em 2013, pôs fim ao monopólio da empresa mexicana Pemex. Pode manter o título em carteira.
Cotação à data da análise: 14,83 euros