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Alguns indicadores operacionais ficaram aquém do esperado, mas foram compensados pela valorização do dólar. O segundo trimestre será difícil, mas o impacto na cotação é exagerado.
O lucro caiu 7,5% face ao 1.º trimestre de 2018. Porém, nesse período houve ganhos extraordinários com alienações de ativos. Descontando esse efeito, ocorreram aumentos do volume de negócios (+9,6%), EBITDA (+3,3%) e uma melhoria dos resultados financeiros (-28,7%).
Contudo, o aumento dos custos da madeira e dos químicos é uma realidade, não tendo sido completamente compensado pela subida dos preços de venda já implementados, o que nos leva a reduzir as margens esperadas.
A empresa avisou também que a produção no 2.º trimestre será limitada, devido a várias paragens programadas, podendo ainda sofrer com eventuais greves. O 2.º semestre não deverá ter semelhantes limitações. No tissue, o arranque da produção em Cacia implicou um mix de produto mais desfavorável do que antecipávamos, o que afetará as vendas e as margens em 2019.
Revemos em baixa considerável a nossa estimativa de lucro por ação para 2019, de 0,37 para 0,31 euros. Para 2020, a baixa é mais ligeira: de 0,39 para 0,37 euros, já que as dificuldades são temporárias. Mesmo com estimativas mais conservadoras, o rendimento do dividendo prevê-se acima de 6% à cotação atual. Não obstante a volatilidade a curto prazo, pode comprar como investimento a longo prazo.
Cotação à data da análise: 3,18 euros
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