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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hRenault
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O construtor francês mostrou interesse na oferta de fusão entre iguais proposta pela Fiat Chrysler. Ambos os grupos podem lucrar com a complementaridade geográfica e de produtos.
A Renault beneficiaria da forte exposição do grupo ítalo-americano aos Estados Unidos, enquanto a Fiat poderia colmatar a sua ausência dos mercados asiáticos e o atraso no desenvolvimento de veículos elétricos.
O projeto de fusão visa gerar sinergias anuais de, pelo menos, 5 mil milhões de euros, que seriam acrescidas aos da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.
No entanto, ainda existem muitos obstáculos para superar. Além da complexidade da operação, está em causa o modelo de governação no contexto de uma fusão entre iguais (com direções separadas).
Cada Estado também irá querer sair em defesa dos interesses nacionais, especialmente no campo do emprego. Finalmente, um casamento com a Fiat não está isento de riscos para a Renault.
Há a hipótese de instabilizar ainda mais o relacionamento com seu aliado histórico, a Nissan, a qual está a travar as tentativas de aproximação desde a prisão do Carlos Ghosn, antigo CEO.
Em suma, são inúmeros os riscos e obstáculos que podem pôr em causa este projeto de fusão. Mantenha Renault, venda a FCA (Fiat Chrysler Automobiles).
Cotação à data da análise: 53,92 euros
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