Em base comparável, o volume de negócios e os lucros por ação diminuíram 5% e 8%, respetivamente, no primeiro trimestre de 2019. Uma evolução dececionante, sobretudo após um encorajador final de 2018.
No entanto, a administração está otimista para os próximos meses, apostando no aumento da rentabilidade, e reitera o objetivo de aumentar em cerca de 1% o lucro por ação, em base comparável.
A longo prazo, a Big Blue pretende dinamizar o seu perfil de atividade com a aquisição da Red Hat (software para servidores), a qual deverá ser finalizada no segundo semestre. Assim, tornar-se-á um interveniente credível nas tecnologias e serviços relacionados com o cloud computing, uma atividade no centro da reorganização estratégica e que atualmente representa 25% das receitas (cresceu 12% no primeiro trimestre).
No curto a médio prazo, as débeis atividades históricas (servidores, etc.) continuarão a reduzir as perspetivas de crescimento dos lucros, já fracas face a outros gigantes tecnológicos. Porém, esse facto não justifica que a IBM esteja a ser negociada a menos de 12 vezes o lucro por ação esperado de 2019, contra um rácio de 23 vezes no setor tecnológico dos EUA.
Mantemos as previsões de lucros por ação em 12,4 dólares para 2019 e 12,9 para 2020. Compre.
Cotação à data da análise: 139,44 dólares