AGFA
Após o acordo com o grupo chinês Lucky HuaGuang, o próximo movimento da Agfa-Gevaert será a venda de parte das suas atividades de tecnologia de informação para o setor médico, a sua atividade mais rentável.
Em princípio, isso deve ajudar a mostrar o verdadeiro valor do grupo e, portanto, impulsionar a cotação. Mas não esperamos uma forte reavaliação no curto prazo. Antes, é preciso perceber o que será feito com o fruto dessa venda. Uma opção seria dar um dividendo extraordinário ou recompra de ações próprias. No entanto, a maior parte teria que ser usada para reforçar a situação financeira do grupo. Mantenha.
GIMV
A holding belga GIMV publicou resultados anuais 2018-2019 (encerrados a 31 de março) que mostram, uma vez mais, uma boa solidez dos números do grupo.
A par de um ano bastante intenso em termos de novos investimentos, no total 9 novos investimentos elevando a carteira total para 55 participações, o valor da carteira aumentou 12,7% em um ano, o lucro 4,7% e o dividendo líquido é, sem surpresas, mantido em 1,75 euros.
A rentabilidade obtida pela carteira de investimentos foi de 16,2% ficando acima da meta de 15%, estabelecida pelo grupo, pelo quinto ano consecutivo. Compre.
Tesla
Neste momento, a construtora americana Tesla continua a ter em mãos um significativo rol de preocupações: tendência das vendas futuras, o impacto da guerra comercial, o nível de fluxo de caixa e, portanto da sua solidez financeira.
A grande desilusão dos resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano parece ter abalado ainda mais a confiança dos investidores. Vários investidores reduziram as suas expectativas quanto à evolução da ação.
Não consideramos que seja uma boa ideia expor-se ao risco associado a este título. O nosso conselho mantém-se: venda se ainda tiver o título carteira.