A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China penalizou as trocas comerciais, afetando a procura de alguns clientes importantes desta indústria, nomeadamente o setor automóvel. Assim, o lucro operacional do grupo caiu 22%. Dificuldades que a BASF tinha já antecipado.
A empresa espera uma melhoria da situação já no segundo semestre deste ano e acredita ser ainda capaz de fazer crescer, ainda que de forma modesta, o seu lucro operacional em 2019, beneficiando do seu plano de contenção de custos, que está em curso.
Além disso, o grupo alemão da química vai continuar a concentrar-se nas atividades mais rentáveis. Em consequência, a BASF vai vender o seu negócio de pigmentos até 2020. Em contrapartida, vai continuar a desenvolver-se e a investir na agricultura. No imediato, a prioridade da BASF é integrar as atividades de sementes e pesticidas adquiridas à Bayer.
Consideramos que a BASF é uma empresa bem gerida e portanto concedemos-lhe o benefício da dúvida. Contamos ainda com um crescimento de 1% do lucro operacional e deixa-mos inalteradas as nossas previsões de lucros por ação, em 4,5 euros para 2019 e 5,2 euros para 2020.
Cotação à data da análise: 61,23 euros