A Total avança em direção aos seus objetivos de produção. Para já, acabou de anunciar o início da segunda fase do seu projeto de extração de petróleo e gás em Angola. Esta jazida de águas profundas produzirá, em breve, 230 mil barris por dia, dos quais 30% serão para a Total.
Em 2018, o grupo produziu 2,77 milhões de barris/dia de hidrocarbonetos. Este projeto faz parte do objetivo de aumentar a produção em 9% em 2019, um ritmo elevado se comparado com o dos principais concorrentes.
A meta anual de progressão é de 6-7% para 2017-2020 e de 5% para 2017-2022. Além de Angola, a francesa Total planeia aumentar a produção com grandes projetos na Nigéria, Austrália e Brasil (20 novas iniciativas entre 2018 e 2020).
São apostas de grande dimensão em termos de produção adicional e fazem parte do investimento planeado: 15 a 17 mil milhões de dólares por ano para 2019 e 2020 (após ter investido 17 mil milhões em 2018). O objetivo é alimentar o crescimento do cash flow gerado pelo grupo.
Acreditamos que a Total tem os meios para continuar a aumentar os dividendos além de 2020, exceto em caso de uma queda sustentada da cotação do barril do petróleo. Por enquanto, o compromisso está limitado a um aumento de 10% do dividendo entre 2018 e 2020. Pode manter.
Cotação à data da análise: 49,99 euros