Nos EUA, no quarto trimestre do exercício anterior (encerrou a 31/01), o crescimento do volume de negócios foi um dos mais elevados dos últimos 10 anos (+4,2% em base comparável). Tanto os supermercados como as vendas online (+43%) estiveram em bom plano. Um dos fatores positivos foi a distribuição antecipada de vouchers de alimentos (para enfrentar o shutdown do governo dos EUA) e a colocação de pontos de levantamento para o e-commerce.
O grupo também ganhou quota de mercado. No entanto, a margem de lucro sofreu com o aumento dos custos de transporte e do peso crescente do comércio eletrónico.
No conjunto do ano, as vendas aumentaram 2,8%, mas o lucro foi atingido por itens não recorrentes (venda do Walmart Brasil, aquisição da jd.com, reforma fiscal). Com efeito, o lucro caiu 32,4% para 2,28 dólares por ação (4,91 excluindo itens recorrentes).
Para o ano fiscal em curso, a Walmart confirmou a previsão de novembro: aumento do volume de negócios em, pelo menos, 3% (excluindo efeitos cambiais), mas o lucro será penalizado pela aquisição de 77% da Flipkart. Revemos ligeiramente em alta as previsões de lucro por ação para 4,72 dólares (antes 4,61). Para o próximo ano fiscal estimamos 5,12 dólares (antes 5,16). Se já tem, pode manter o título.
Cotação à data de análise: 98,99 dólares