O resultado de 2018 foi bom. O volume de negócios ficou praticamente estável (-0,2% e +2,5% excluindo efeitos cambiais), mas o lucro operacional aumentou 7,6%.
Em 3 das 4 regiões onde o grupo está ativo (EUA, Holanda, Bélgica), a sua margem de lucro aumentou. Noutras zonas da Europa, a margem caiu devido a fatores não recorrentes na Roménia.
No entanto, estes aumentos, não são percetíveis no lucro líquido, que fechou o ano a descer 1,3%, após o aumento dos impostos que, em 2017, devido à reforma fiscal belga e americana, tinham tido um efeito positivo. Mas como o grupo comprou muitas ações próprias, e continua a fazê-lo em 2019, o lucro por ação subiu 5%, para 1,52 euros. O dividendo aumenta 11,1% para 0,70 euros brutos.
Em 2019, o grupo procura beneficiar de sinergias anuais de 500 milhões de euros (432 milhões já alcançados em 2018) e alcançar 540 milhões de economias adicionais. A margem operacional deve ser semelhante à do ano anterior (cerca de 4%) e o lucro por ação deve aumentar de 8 a 10%.
Mantemos as nossas estimativas de lucro por ação em 1,67 euros para 2019 e 1,71 euros para 2020. A estes níveis, a ação permanece atrativa e não alteramos o nosso conselho de compra.
Cotação à data da análise: 22,69 euros