A Total publicou bons números para o quarto trimestre de 2018, marcado por um aumento de 16% no lucro operacional (excluindo itens não recorrentes), incluindo um aumento de 37% na atividade de Exploração & Produção.
Para o conjunto de 2018, registou um aumento de 28% do lucro corrente, devido principalmente ao aumento de 8% da produção (esperava-se +6% no início do ano; +7,4% para a Chevron), ou seja, 2,77 milhões de barris por dia. As poupanças acumuladas atingiram 4,2 mil milhões de dólares, superando a meta de 4 mil milhões. A produção beneficia do aumento dos investimentos nos últimos anos: Austrália (GNL), Nigéria e Brasil (petróleo).
E graças às poupanças ao longo do ano, a Total registou um nível muito bom de fluxo de caixa em 2018, o que permitiu reduzir a dívida e anunciar um aumento do dividendo para 2019 (espera-se 2,64 euros por ação). As perspetivas de crescimento permanecem positivas para a companhia petrolífera francesa (+9% na produção em 2019), graças aos novos projetos. Este é o ritmo mais alto dos gigantes do setor. As poupanças acumuladas deverão atingir 4,7 mil milhões de dólares. Com um barril de Brent em torno dos 70 dólares em 2019, esperamos lucros por ação de 4,8 euros. Para 2020, prevemos 4,9 euros.
Cotação à data de análise: 48,80 euros