A Semapa fechou 2018 com um crescimento de 1,5% no volume de negócios. O EBITDA cresceu quase 10%, graças à melhoria da margem (+1,8 pontos percentuais, para 25%), sobretudo devido à Navigator.
O negócio dos cimentos manteve a tendência que vinha exibindo, com alguns mercados externos a penalizar os resultados (Líbano, Brasil), também devido ao efeito cambial.
No segmento do Ambiente, o volume de negócios e os resultados caíram em linha com o esperado, numa área pouco relevante (representa apenas 1% do volume de negócios e do EBITDA). O lucro por ação de 1,64 euros acabou por ser ligeiramente superior aos 1,62 euros que tínhamos estimado. Para 2019, o grupo mostra-se mais confiante para o negócio do cimento, que deverá finalmente sair do vermelho.
Revemos em alta ligeira o resultado líquido por ação esperado para 2019, que é agora de 1,84 euros (antes, 1,76 euros). E para 2020 esperamos 1,93 euros por ação. A Semapa está perto de barata e está a negociar a um desconto considerável (cerca de 20%) face ao valor da sua participação na Navigator. No entanto, esta última é a nossa preferida, até pela maior liquidez já que a Semapa está entre os títulos menos negociados do PSI-20. Vamos ficar atentos ao título, contudo.
Cotação à data da análise: 15,44 euros