O grupo publicou bons números relativos ao quarto trimestre de 2018. Os resultados foram bons na Exploração & Produção graças a preços médios mais elevados do que no ano passado e à subida da produção de GNL (gás natural liquefeito) e de petróleo. Ao longo do ano, a produção de hidrocarbonetos subiu 7,4%, superando o limite superior do intervalo de 4 a 7% apontado pela administração.
Tal como os seus concorrentes, a Chevron divulgou um nível muito bom de cash flow e mantém uma sólida estrutura financeira. Um desempenho que permite ao grupo continuar a aumentar o dividendo e prosseguir com a compra de ações próprias, duas formas de entregar dinheiro aos acionistas.
Ao longo do ano, foram gastos 20 mil milhões de dólares em investimentos, valor que permanecerá inalterado em 2019. Aproximadamente 70% desse montante será canalizado para pequenos projetos, mas que devem ser mais lucrativos do que os projetos maiores e mais fáceis de gerir.
A produção deverá aumentar entre 4 e 7%, um ritmo ainda dinâmico. A maior parte do esforço será no GNL e petróleo de xisto no Texas e no Novo México. Por fim, a Chevron comprou uma refinaria à Petrobras para reforçar a sua presença no Texas e obter sinergias ao refinar maiores volumes nessa região.
Cotação à data de análise: 118,88 dólares