Nas atividades dos mercados financeiros, as receitas do BNP Paribas caíram com a forte subida da volatilidade nas bolsas no final do ano passado. A queda nos mercados também penalizou a atividade de banca privada (menos capital sob gestão) e os seguros.
Na banca de retalho, nos seus mercados domésticos (França, Bélgica, Itália), o negócio evoluiu bem e, embora as receitas permaneçam estáveis, o plano de redução de custos até 2020 permitiu alcançar um aumento de 6% do resultado bruto.
O BNP irá manter o controlo dos custos e irá prosseguir com a implementação do seu plano 2020, que já resultou em poupanças acumuladas de 1,1 mil milhões de euros desde 2017, para um objetivo total de 2,7 mil milhões. Devido a uma conjuntura mais difícil, o banco está a tomar novas medidas e poupanças de 600 milhões até 2020 serão realizadas, metade em atividades de mercado.
O BNP Paribas reduziu o seu objetivo para 2020 de rentabilidade dos capitais próprios, de 10,5% para 9,5%, e a meta de crescimento anual da receita baixou de 2,5% para 1,5%. Revemos em baixa as nossas previsões de lucros por ação, de 6,6 para 6 euros, em 2019, e de 6,9 para 6,5 euros, em 2020. Não alteramos o nosso conselho de compra para o longo prazo.
Cotação à data de análise: 40,79 euros