No primeiro trimestre de 2018/19 (ano fiscal termina a 30/09), a Apple teve um queda de 5% do volume de negócios, mas o lucro por ação estabeleceu um novo recorde de 4,22 dólares (+7%).
Valores em linha com as previsões do grupo, anteriormente já revistas em baixo no início de janeiro. Um recuo devido às vendas do iPhone (63% do volume de negócios) terem ficado abaixo do esperado (-15% no primeiro trimestre) num cenário de declínio generalizado do mercado de smartphones em particular na China (20% do volume de negócios global da Apple).
Para superar o desafio, o grupo planeia reduzir os preços, especialmente fora dos Estados Unidos. Uma nova estratégia que deve permitir expandir ainda mais a base de clientes (900 milhões de iPhones em todo o mundo). Este alcance torna-se ainda mais importante para a Apple, uma vez que agora são outros produtos e serviços a manter o crescimento (+19% no primeiro trimestre de 2018/19).
A previsão do volume de negócios para o trimestre atual é dececionante, com uma diminuição que pode chegar a 10%, mas o aumento acentuado da rentabilidade dos serviços (margem bruta de 63%) é auspicioso para os próximos anos. Esperamos agora lucros por ação de 11,6 dólares em 2018/19 e 13 dólares em 2019/20.
Cotação à data de análise: 170,89 dólares