A gestão muito prudente do grupo e a preservação de um balanço saudável permitiu à Chevron elevar o seu orçamento de exploração para 2019 do intervalo de 18 a 20 mil milhões de dólares para os 20 mil milhões. Cerca de 17 mil milhões de dólares serão investidos em exploração e produção, como o petróleo de xisto nos EUA.
Os projetos internacionais não serão esquecidos, mas não são fulcrais nos planos de crescimento. Apesar desta revisão em alta, esta meta permanece ainda assim, e com razão, muito moderada, dado a descida contínua do preço do petróleo.
Apreciamos a cautela e a disciplina demonstrada pelo grupo, confirmada pelo aumento regular dos dividendos e da compra de ações próprias, que estão no centro da sua estratégia, ao contrário da concorrente Exxon, que se concentra mais no crescimento da produção.
Graças à solidez financeira da Chevron, a agência de notação S&P acaba de subir o rating de crédito da companhia de AA- para AA (alta qualidade), o que permitirá reduzir um pouco os custos de financiamento.
A queda do petróleo (receios sobre o nível da procura em 2020) levou-nos a reduzir as estimativas de lucro por ação, de 7,6 para 7,5 dólares, em 2018, e de 8,5 para 8 dólares, em 2019. A ação continua atrativa, pode comprar.
Cotação à data de análise: 112,26 dólares