Na altura do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, a Adidas havia alertado que a edição russa seria menos favorável aos negócios que a edição do Brasil de há quatro anos.
Isso não impediu o segundo fabricante mundial de equipamentos desportivos (a Nike lidera) de alcançar um segundo trimestre um pouco melhor do que o esperado.
Isso não impediu o segundo fabricante mundial de equipamentos desportivos (a Nike lidera) de alcançar um segundo trimestre um pouco melhor do que o esperado.
O volume de negócios (sem efeitos cambiais) cresceu 10% (contra 8% esperado) e a rentabilidade operacional melhorou de 1,2% para 11,3%. O aumento das despesas de marketing com o Campeonato Mundial foi compensado por preços de venda mais altos e em canais de distribuição mais lucrativos (vendas online).
O crescimento nos EUA abrandou para 15,6% (contra 28,1% há um ano), mas continua bem acima da Nike (+ 3%). A Adidas quer duplicar a sua quota de mercado nos EUA no médio prazo (para 20%), objetivo difícil de atingir.
Sinal das dificuldades do grupo nesta área: a Reebok, cujas vendas caíram 3% no trimestre, registou uma imparidade relativa a 2017 de 500 milhões de euros (ME). Mas a administração confirmou os seus objetivos para 2020: volume de negócios de 26 mil ME e uma rentabilidade operacional de 11,5%.
Mantemos a previsão de lucros por ação de 8,15 euros em 2018 e 9,5 em 2019.
Cotação à data da análise: 210,00 euros