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O lucro semestral dos CTT caiu mais do que o esperado, apesar do ligeiro crescimento das receitas ser um fator positivo. Revimos em baixa as estimativas, mas a ação continua corretamente avaliada. Manter.
Os CTT divulgaram um lucro de 0,04 euros por ação no primeiro semestre do ano, menos 65% face a igual período de 2017 e claramente abaixo das previsões.
A nível operacional, as receitas subiram 0,9% graças ao crescimento da divisão de Expresso & Encomendas, que inclui a incorporação da Transporta (adquirida em maio de 2017) e do Banco CTT, que mais do que compensaram o decréscimo registado nos Serviços Financeiros.
No Correio, maior atividade do grupo — responsável por 3/4 das receitas — a descida do tráfego foi superior ao esperado, mas foi compensada pelo aumento do preço médio e pela subida do tráfego internacional de chegada. Contudo, o lucro operacional do grupo desceu 53% devido ao aumento dos custos sobretudo com indemnizações relativas a rescisões contratuais. Ao nível financeiro, os resultados pioraram 11%, mas a empresa continua com uma dívida líquida negativa, isto é, o dinheiro que tem em caixa é superior à sua dívida financeira.
A nível de atualidade, os novos critérios de qualidade de serviço para o serviço postal em 2019 e 2020 são mais exigentes e obrigam a um esforço suplementar por parte da empresa. Ao invés, a compra da 321 Crédito por 100 ME é uma boa notícia pois permite reforçar a oferta de crédito ao consumo pelo Banco CTT e terá um contributo positivo para os resultados do grupo desde o início.
Devido aos fracos resultados semestrais baixámos as estimativas de lucros por ação de 0,20 para 0,16 euros em 2018 e de 0,20 para 0,18 euros em 2019.
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