Desde o mínimo em novembro de 2017, a cotação duplicou. É muito cedo para vender, mas as dificuldades estão longe de terminar e a ação continua a ser mais arriscada do que a média. Manter.
Penalizada pela queda nos preços dos genéricos, a perda da patente de Copaxone (esclerose múltipla) e a pesada dívida resultante da compra dos genéricos da Allergan, a Teva viveu um autêntico pesadelo em 2017. Porém, nos últimos meses, a empresa beneficia de um otimismo renovado.
Em primeiro lugar, no final de 2017 a nova liderança enfrentou imediatamente os problemas cancelando o dividendo e eliminando 25% dos efetivos. Um mal necessário para pagar a elevada dívida, num contexto de liquidez decrescente.
Em segundo lugar, os resultados do primeiro trimestre de 2018 tranquilizaram, graças ao crescimento dos lucros após vários trimestres difíceis (apesar do decréscimo de 15% nas vendas). A Teva aumentou mesmo as suas metas para 2018.
Em terceiro lugar, o adiamento do lançamento de uma cópia do seu inalador ProAir (asma) deu uma lufada de ar fresco à Teva. Mais recentemente, o fundo de Warren Buffett mais que do duplicou a sua participação na Teva (detém agora 3,45%). Não é uma garantia de segurança, mas é um sinal encorajador. Finalmente, as autoridades dos EUA parecem determinadas a limitar os atrasos na entrada em mercado de genéricos.
Estimamos lucros por ação de 1,05 dólares em 2018 e 1,50 em 2019.