Os resultados semestrais ficaram abaixo das nossas estimativas. Face ao período homólogo, devido ao impacto da venda de uma das áreas de negócio em 2016, vários indicadores ficaram abaixo dos observados anteriormente. Vender.
A Novabase saiu do PSI-20 a meio do semestre e desde o início do ano tem vindo a desvalorizar. Se incluirmos a remuneração acionista, esta redução foi de 8,9% nos últimos 6 meses.
Relativamente aos resultados semestrais, o lucro por ação foi de 0,05 euros, abaixo do observado no primeiro semestre de 2017. No entanto, se retirarmos o efeito da mais-valia verificada nesse período devido à alienação da IMS, a variação foi positiva (+15%).
O volume de negócios, agora com peso preponderante da área de consultoria, ficou 4,6% abaixo do verificado no período homólogo. Ainda assim, está a meio caminho do objetivo de 140 milhões de euros estabelecidos para o ano de 2018.
Também o EBITDA ficou aquém do ano anterior motivado pelo enfoque do negócio na venda de serviços de consultoria. Uma nota para a deterioração dos resultados financeiros e para a redução da liquidez (-25%) motivado neste caso pela remuneração acionista, um total de 14,2 milhões de euros.
A Novabase está bem encaminhada para cumprir os objetivos estabelecidos, mas apenas isso. É certo que só por si, este facto é um dado positivo, mas que não é brilhante face ao potencial que podia existir dada a sua estratégia de internacionalização e as soluções inovadoras que vai desenvolvendo.
Tendo em conta os resultados apresentados, reduzimos as nossas estimativas de lucro por ação para 2018 de 0,13 euros para 0,08 euros. A ação está cara e deve vender.