Os investidores estavam muito otimistas e ficaram dececionados com os resultados, penalizando a cotação. Contudo, o desempenho do grupo UBS é adequado na conjuntura atual e a ação tem potencial.
Os resultados do primeiro trimestre saíram em linha com as nossas estimativas (lucro bruto: +19%), mas sem elementos excecionais caíram 3%.
O facto de os custos terem novamente aumentado dececionou os investidores e não é uma boa notícia, mas não põe em causa a nossa avaliação positiva do título.
Na gestão de fortunas, principal negócio do grupo UBS, houve bons resultados. O banco captou 19 mil milhões de francos suíços e o mercado asiático (+6 mil milhões de francos suíços) continua dinâmico.
As comissões estão em alta e contribuíram para o crescimento das receitas. Bons resultados também nas atividades relacionadas com as bolsas, a beneficiar do regresso da volatilidade ao mercado acionista em fevereiro.
O grupo UBS quer continuar a desenvolver-se sem assumir riscos excessivos, concentrando-se no crescimento orgânico, em vez de grandes aquisições. Já as pequenas operações continuam a ser viáveis, como a compra dos ativos bancários privados da Nordea no Luxemburgo, em janeiro.
Também estão planeadas aquisições na China, desde que o país desregule parte do seu sistema financeiro e dê mais espaço aos bancos estrangeiros. Mantemos as nossas previsões de lucros por ação em 1,25 e 1,33 francos suíços para 2018 e 2019, respetivamente.