Contas trimestrais pouco brilhantes pesam sobre um clima no mercado de ações já nervoso devido a incertezas políticas. Seja para o longo prazo ou para especulação, deve manter.
Com a apresentação dos resultados do primeiro trimestre de 2018, inicia-se uma "nova gestão"na Telecom Itália, após a assembleia no início do mês que estabeleceu um novo equilíbrio entre os principais acionistas da empresa - na verdade, a "temporada" da Vivendi está fechada, embora este grupo permaneça como acionista, e abriu-se a do fundo Elliott. Quem, no entanto, esperava uma reviravolta ficou desapontado.
A direção do grupo, que não mudou, reiterou a vontade de continuar no caminho já traçado e o plano de divisão da rede, mesmo que continue, não deverá ser alvo de nenhuma aceleração. Somam-se a isso resultados do primeiro trimestre que foram pouco empolgantes, mas em linha com nossas expectativas: as receitas aumentaram cerca de 2,7% (dependendo dos métodos contabilísticos), mas o lucro operacional caiu 1,8%.
Em face dos resultados do primeiro trimestre que agora foram divulgados, confirmamos as nossas estimativas de lucros que se mantém inalteradas em 0,05 euros por ação em 2018 e o mesmo valor também para o ano de 2019.
Seja numa ótica de longo prazo ou numa perspetiva de investimento especulativo, não recomendamos a compra. Mas se já tem, deve manter o título Telecom Italia em carteira.