A estratégia de reforçar o peso da sua atividade nos EUA está a dar frutos. Apesar da recuperação da cotação, a ação continua barata e oferece um elevado rendimento bruto do dividendo, superior a 5%. Comprar.
O grupo britânico registou no último exercício fiscal, que terminou a 31 de março, um lucro tributável de 2,7 mil milhões de libras esterlinas, o que representa uma queda de 6% face ao ano anterior. Contudo, este resultado inclui os efeitos de um inverno muito rigoroso nos Estados Unidos que obrigou a custos de reparação da rede de distribuição.
Excluindo essas despesas não recorrentes, o resultado aumentou 4% em relação ao ano transato. Este desempenho está em linha com nossas expectativas e foi impulsionado principalmente pelo bom momento das atividades nos EUA, que já representam metade dos lucros do grupo.
Contrariamente à sua atividade doméstica, no mercado norte-americano, a National Grid beneficiou de aumentos tarifários. Por essa razão, foi recompensada pelo regulador americano pelos esforços de modernização das suas infraestruturas de distribuição.
Em relação às suas perspetivas para o futuro, a administração prevê um crescimento a médio prazo na faixa superior do intervalo de 5 a 7%. A concretizar-se, reforça a confiança de que o grupo conseguirá gerar a liquidez necessária para pagar bons dividendos aos acionistas.
Mantemos as estimativas de lucros por ação de 61 pence no exercício 2018/19 e de 64 pence em 2019/20.