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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hEDP
PTEDP0AM0009
Os resultados saíram em linha com o esperado mas as previsões da empresa levam-nos a rever em baixa as nossas estimativas. A ação está barata, apesar da subida da cotação devido à OPA da CTG.
A EDP obteve lucros de 0,05 euros por ação no primeiro trimestre, menos 23% que em igual período de 2017 mas em linha com o previsto.
Em causa está sobretudo a pressão regulatória em Portugal (cortes de proveitos na produção e distribuição, novas taxas...), que não foi totalmente compensada pelo bom desempenho da EDP Renováveis e da EDP Brasil.
Assim, o lucro operacional recuou 15%. O resultado financeiro melhorou 36% graças à redução da dívida líquida e do respetivo custo. A EDP anunciou ainda prever para 2018 lucros de 800 milhões de euros (ME) e um EBITDA de 3400 ME.
Estes valores são um pouco inferiores aos do ano anterior devido a alterações regulatórias e à venda, em 2017, do negócio de distribuição de gás na Península Ibérica.
Baixámos as previsões de lucros por ação de 0,24 para 0,22 euros, em 2018 e de 0,25 para 0,23 euros, em 2019.
Recorde-se que a China Three Gorges (CTG) quer lançar uma OPA sobre a EDP a 3,26 euros por ação, um preço baixo sobretudo porque visa adquirir o controlo da empresa.
A subida da oferta e o surgimento de propostas concorrentes são hipóteses possíveis, apesar de a OPA poder enfrentar outros obstáculos como a desblindagem dos estatutos e as aprovações regulatórias nos diversos países onde o grupo opera.
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