O resultado referente a 2017 foi inferior à estimativa, mas a Sonae esteve bastante ativa nas suas áreas de negócio. No futuro deverá crescer seguindo a mesma estratégia.
O grupo apresentou resultados anuais abaixo do esperado, mas melhorou os seus indicadores de forma transversal se excluirmos os efeitos não recorrentes resultantes das operações de sale and leaseback efetuadas em 2016.
Sem efeitos não recorrentes, o lucro por ação foi de 0,087 euros, cerca de 1% acima do lucro de 2016. Em termos homólogos, o volume de negócios cresceu 7,1%, com uma contribuição positiva de todas as áreas de negócio, e o EBITDA 11%, atingindo os 394 milhões de euros.
Nota positiva para a redução da divida financeira líquida face a 2016 (-8,4%). O ano 2017 foi muito ativo para o grupo: consolidação da aquisição da Salsa, o reforço da atividade nas lojas físicas e nas vendas eletrónicas da Worten, o acordo entre a SportZone e a JD Sprinter, a aposta na área da saúde e bem-estar com a compra de 51% da cadeia Go Natural e 100% dos supermercados Brio, para além da abertura de clínicas de especialidade dentária e estética.
Nos próximos anos o grupo continuará a crescer seguindo a mesma estratégia, mas enfrentará mais concorrência, sobretudo nas vendas online (ex. Amazon). Face aos resultados apresentados estamos mais prudentes e reduzimos as estimativas de lucros por ação, de 0,12 para 0,11 euros, em 2018 e também de 0,12 para 0,11 euros, em 2019.