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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hMota - Engil
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A Mota-Engil apresentou melhorias a vários níveis, apesar da queda dos lucros maior que o previsto, devido a uma carga fiscal e a resultados atribuídos a minoritários acima do esperado.
Começando pelo óbvio: lucros de 2 milhões de euros atribuíveis ao grupo em 2017, sobre receitas de mais de 2500 milhões de euros, são muito pouco: dez vezes menos do que esperávamos. Os negócios responsáveis pela maioria do lucro anual, como a EGF (tratamento de resíduos) têm grande parte do lucro atribuível a minoritários.
Ainda assim, houve diversas evoluções positivas a serem assinaladas. As receitas tiveram um crescimento de 17,5%, ficando acima do esperado e devem continuar a crescer a bom ritmo nos próximos exercícios, dada a carteira de encomendas a nível recorde: 5,1 mil milhões de euros.
A nível das margens, de realçar a forte melhoria na América Latina (margem EBITDA subiu de 6 para 11%). A construtora mostrou-se bastante melhor a controlar o fundo de maneio, conseguindo reduzir as elevadas necessidades de fundos.
A dívida financeira líquida reduziu-se 24%, devido ao forte aumento do free cash flow, mas beneficiou também de diversos fatores não recorrentes ou sustentáveis. As despesas de capital, por exemplo, devem acelerar em 2018. Revemos em alta as nossas estimativas de lucro por ação: esperamos 0,13 euros em 2018 (antes, 0,10) e uma considerável melhoria em 2019 para 0,27 euros. Não venda mais.
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