O novo plano de negócios da Eni agradou aos investidores e a cotação está a beneficiar com a subida dos preços do barril de petróleo. Ação está corretamente avaliada.
No primeiro trimestre de 2018, a Eni registou um aumento de 4% na produção de hidrocarbonetos por comparação com o mesmo período de 2017.
Este desempenho dá-nos alguma confiança em relação à capacidade da petrolífera italiana atingir o seu objetivo de aumentar a produção em 4% no total do ano de 2018.
Nos próximos anos, a Eni espera um abrandamento da atividade. É uma atitude prudente, que partilhamos dadas as tensões internacionais. Em particular, é provável que a situação na Líbia se degrade e o grupo, de forma apropriada, já reduziu os objetivos de extração no país.
A Eni pretende também crescer na venda de gás às famílias: quer atingir 11 milhões de clientes na Europa em 2021 (+25% por comparação com 2017). Já atingiu o milhão de clientes em França, o que é um bom sinal.
Com base nestes números, a promessa da administração de aumentar o dividendo de 0,80 euros por ação para 0,83 tem alguma credibilidade.
No entanto, dado o risco que avaliamos como real de ser aberto um novo inquérito judicial sobre um alegado suborno no Congo, permanecemos prudentes com o conselho. Mantenha em carteira.