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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hCofina
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Apesar da subida dos lucros em 2017, os problemas estruturais de crescimento mantêm-se. A ação tem algum potencial especulativo mas com a forte subida da cotação passou a estar cara.
A Cofina teve lucros de 0,05 euros por ação em 2017, mais 16,9% face a 2016 e acima das estimativas. As receitas caíram 8,9%, com as de circulação a recuarem 10,4% e as de publicidade a descerem 5,9%.
Apesar de ter descontinuado algumas publicações em 2017, este foi o sétimo ano consecutivo de queda das receitas, que já só representam 2/3 do valor registado em 2010. Ainda assim, graças a mais um significativo corte dos custos, o lucro operacional só recuou 14,5%.
A nível financeiro, o desempenho foi positivo, com o resultado a melhorar 43% e a dívida líquida a diminuir 14%.
Face ao declínio estrutural das receitas de media, sobretudo na imprensa escrita, a Cofina aposta em áreas complementares e com maior potencial, como o digital e o jogo online, onde obteve recentemente uma licença para explorar as apostas desportivas.
Mas é incerto que essas atividades consigam estimular os resultados e o negócio de media tradicional continuará sob forte pressão e não poderá ser eternamente “vítima” de cortes de custos.
Mantemos as previsões de lucros por ação de 0,04 euros em 2018 e 2019. Face à subida da cotação, a ação passou a estar cara e face às dificuldades do grupo, passamos a aconselhar a venda, apesar de reconhecermos algum potencial especulativo ao título.
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