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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hO CEO da Intel, Brian Krzanich, afirmou que "a inteligência artificial será semelhante ao que foi a internet na década de 90". É uma transformação que ainda está na sua infância, mas o progresso tem vindo a aumentar graças a computadores cada vez mais poderosos e a software mais eficaz que não se limitam a analisar o comportamento humano e a replicá-lo.
Agora, as máquinas são capazes de aprender por si mesmas. Por exemplo, o AlphaGo da Google (Alphabet) tornou-se o melhor jogador do mundo de Go em apenas 3 dias, depois jogar 5 milhões de partidas contra si próprio. A única intervenção humana foi codificar as regras do Go, um complexo jogo de estratégia popular na Ásia.
A inteligência artificial também está presente no nosso quotidiano através dos assistentes pessoais (ex.: Siri da Apple), nas sugestões da Amazon, na robótica, etc. O campo das possibilidades continua a expandir-se com aplicações esperadas nos veículos autónomos, na medicina e até no setor financeiro.
Os principais beneficiários da inteligência artificial serão, desde logo, as grandes empresas tecnológicas. Dado os pesados investimentos necessários, as pequenas empresas mais promissoras são rapidamente compradas pelos gigantes da tecnologia. A Intel e a Nvidia, que desenvolvem processadores, mas também a IBM (Watson), Alphabet (DeepMind), Amazon, Facebook, Microsoft, etc., veem na inteligência artificial uma importante fonte de crescimento, mas esta atividade ainda tem um peso marginal. Em geral, todos os setores da atividade podem sair a ganhar.
De facto, a disseminação da inteligência artificial nos próximos anos permite que as empresas obtenham ganhos de produtividade. Computadores cada vez mais poderosos e autónomos poderão realizar tarefas até agora exclusivas dos humanos e com custos mais baixos. Uma evolução que provavelmente suportará a rentabilidade e os lucros nos próximos anos, substituindo os ganhos conseguidos no passado com as deslocalizações.
Por fim, os humanos não-investidores esperam também que a riqueza criada pela inteligência artificial não beneficie só as empresas, mas a sociedade como um todo.
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