O posicionamento como marca de gama alta sustenta o crescimento e os resultados, pelo que revemos ligeiramente em alta as previsões de lucros. A cotação ainda tem potencial de valorização. Comprar.
O construtor alemão estabeleceu um novo recorde de vendas em 2017. A procura foi particularmente forte na Ásia, onde o volume de vendas subiu +14%, impulsionado novamente pelo entusiasmo pela gama de SUV (X3, X5, etc.).
Em termos de rentabilidade, a BMW também estabeleceu um novo recorde com o lucro operacional a subir 10%. Sustentado pelos bons resultados, um dividendo de 4 euros por ação (aumento de 14%) será distribuído brevemente aos acionistas.
Em relação às perspetivas, o grupo quer fazer ainda melhor em 2018 mesmo enquanto prossegue a aposta na investigação e desenvolvimento. A eletrificação da gama permitiu vender, em 2017, mais de 100 mil veículos com motorização elétrica (+66% em relação a 2016).
Uma tendência que deve prosseguir e a BMW espera atingir vendas de 140 mil unidades este ano nesse segmento. Se os investimentos na “mobilidade do futuro” pesam sobre a rentabilidade, a imagem de marca do construtor germânico deve permitir que os lucros continuem a aumentar.
Revemos em alta as previsões de lucros por ação: 12 euros em 2018 (contra 11,40 euros anteriormente) e 12,60 euros em 2019 (antes 11,60 euros). Apesar da subida da cotação, o título ainda mantém potencial: pode comprar.
Cotação à data da análise: 84,15 euros