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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hCisco Systems
US17275R1023
Os resultados trimestrais e as perspetivas foram melhores do que o previsto. Contudo, a forte subida da cotação retirou potencial de valorização ao título: deixamos de aconselhar a compra. Manter.
O segundo trimestre de 2017/18 (exercício encerra a 31 de março) resultou numa perda de 1,78 dólares por ação devido a um custo não recorrente relativo à reforma fiscal nos EUA. Sem isso, o desempenho da Cisco foi melhor do que o previsto, com o volume de negócios a crescer 3% (o primeiro aumento em mais de 2 anos) e o lucro por ação a subir 11%. O caminho do crescimento parece agora redescoberto pelo grupo, que fez uma mudança estratégica delicada, baixando a dependência das vendas de equipamentos de rede (routers, comutadores, etc.), que estão a cair, em favor de software e serviços.
Para o trimestre em curso, a administração prevê um crescimento de 4% das vendas e de 8% do lucro por ação. Otimista, decidiu subir em 14% o dividendo trimestral e destinar 25 mil milhões de dólares adicionais para a compra de ações próprias (equivalente a 11% da sua atual capitalização bolsista). Revimos em alta as previsões de lucros por ação para 2,08 dólares (em base comparável) em 2017/18 e 2,3 em 2018/19.
Após a forte subida da cotação, o título anulou o desconto a que negociava face a outras ações americanas. Deixámos de aconselhar a compra mas face aos muitos pontos fortes do grupo (posição sólida, dividendo atrativo...), o potencial de subida não nos parece esgotado.
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