A cotação está a recuperar graças ao aumento das taxas de juro e aos esforços de restruturação. Existe ainda margem de valorização, mas insuficiente para recomendar uma compra. Manter.
Em linha com o restante setor bancário norte-americano, o Bank of America registou uma perda (0,27 dólares por ação) no quarto trimestre de 2017 devido ao efeito da reforma fiscal nos Estados Unidos. Esta última, no entanto, terá um impacto positivo nos resultados do banco nos próximos anos.
A administração estima que em 2018 a taxa de imposto cairá para 20% (em vez de 29%). Os ganhos com esse corte de impostos financiarão investimentos em tecnologia para continuar a reduzir custos e em parte serão revertidos para os acionistas através de dividendos e da compra de ações próprias.
A nível operacional, os resultados do quarto trimestre saíram um pouco melhor do que o esperado para todas as atividades do banco, com exceção das atividades de mercado, penalizadas pela baixa volatilidade nos mercados de ações. O banco está a beneficiar do lento aumento das taxas de juro e dos empréstimos e conseguiu um acréscimo de 11,4% na margem financeira.
Esperamos que as taxas de juro continuem a subir, mas a um ritmo lento dado que a inflação permanece contida.
Tendo em conta o corte na taxa de imposto, subimos as nossas estimativas de lucros por ação, de 2,15 para 2,3 dólares, em 2018 e de 2,25 para 2,4 dólares, em 2019.