No trimestre, o volume de vendas do grupo Jerónimo Martins, cresceu 10,4% face ao período homólogo. A Polónia, tendo beneficiado dos níveis de inflação (4,5%), foi quem mais contribuiu para esta variação no trimestre.
Em Portugal o Recheio, mantendo o seu número de lojas, cresceu 6% nas vendas em base comparável. O Pingo Doce cresceu apenas 1,3%. No entanto, os custos operacionais do grupo cresceram 12,9%. O lucro por ação foi de 0,18 euros o que, excluindo o resultado extraordinário verificado o ano passado com a venda da Monterroio, significa uma ligeira queda dos resultados face ao período homólogo (-1,5%). O EBITDA foi de 112 milhões.
De janeiro a setembro, o resultado acumulado por ação foi de 0,46 euros. Neste período, a margem EBITDA foi de 5,6% (-0,2% face ao período homólogo).
A estratégia de crescimento de negócio tem vindo a permitir ao grupo crescer em vendas mas os resultados têm sido dececionantes ao nível da rentabilidade.
Face aos resultados apresentados, ajustamos as nossas estimativas de 0,64 euros para 0,61 lucro por ação em 2017 e mantemos as estimativas para 2018.
Num clima de forte concorrência de preços, e tendo em conta o valor da ação, mantemos o nosso conselho de venda.
Cotação à data da análise: 15,85 euros