Excluindo o efeito das vendas de ativos, os resultados trimestrais da Chevron não nos surpreendem por aí além.
Na atividade de exploração e produção, o lucro aparece um pouco baixo apesar do aumento dos preços dos hidrocarbonetos. No entanto, no último trimestre, a Chevron gerou um bom nível de liquidez, o que contrasta com um primeiro semestre menos forte. Esperamos que este importante indicador aumente nos próximos trimestres.
Além de aumentar a produção de hidrocarbonetos, o novo CEO, que assume o cargo em fevereiro de 2018, pretende manter a pressão sobre os custos e não quer fazer de eixo de desenvolvimento do grupo um crescimento a todo o custo. Uma estratégia sábia, numa conjuntura de baixos preços do petróleo.
Em termos de investimento, os Estados Unidos continuarão a ser a prioridade da Chevron, que espera beneficiar da sua forte presença no Texas e no Novo México, onde os custos de produção permanecem baixos. O grupo irá recolher nos próximos trimestres os frutos da sua estratégia, tanto mais que o preço do petróleo permanece até agora bem orientado.
As nossas estimativas de lucros por ação para 2017 e 2018 mantêm-se inalteradas em 4 e 4,7 dólares, respetivamente. Comprar.
Cotação à data da análise: 115,33 dólares