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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hRenault
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A Renault apresentou o seu roteiro para os próximos 5 anos. Entre os objetivos mais importantes fixados pela marca, destacamos a margem operacional de 7% em 2020. Um objetivo extremamente ambicioso, tendo em conta que a taxa média dos últimos anos foi de 3%. Este objetivo é tão mais ambicioso, tendo em conta os esforços financeiros em que será necessário incorrer para responder ao aumento da procura por veículos elétricos (sem retorno imediato na rentabilidade).
Outro objetivo igualmente ambicioso é o seu volume de vendas para 2022. Mais de 5 milhões de veículos, o que representa um crescimento de 57% (média de 11,4% por ano) face a 2016. Claramente, não falta ambição ao grupo francês, mas duvidamos da sua capacidade de alcançar os objetivos fixados no seu novo plano estratégico. Não esqueçamos que a conjuntura económica tem sido muito favorável nos últimos anos (especialmente na Europa). No entanto, a dinâmica atual pode perder impulso nos próximos anos.
Ainda que o título tenha recuperado recentemente algum fôlego, esta melhoria não é do nosso ponto de vista justificada. A Renault permanece à vista do sistema de justiça francês por alegadamente ter pervertido de forma imprópria os valores de emissão dos seus veículos. Nesta fase, é difícil saber quais serão as consequências, mas pensamos que é muito arriscado empatar o seu dinheiro neste título.
Tendo em conta a situação jurídica e financeira pouco esclarecida, a nossa recomendação é de venda.
Cotação à data de análise: 84,57 euros
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