As vendas em divisas locais foram melhores do que o previsto (+11% por comparação com +8% do primeiro trimestre) e estão em linha com os objetivos da empresa (+10%).
As vendas na Rússia (representam 17% do volume de negócios) recuperaram por fim (+10%) e outros picos de crescimento da empresa em países como a China, México ou Vietname também contribuíram para o bom momento.
A rentabilidade da Oriflame melhorou igualmente devido a economias de escala mas também ao aumento dos preços. A empresa procura melhorar a sua margem operacional, pelo menos em 5 pontos até 2020, colocando-a nos 15%.
O objetivo é, sem dúvida, ambicioso mas a Oriflame beneficia de uma boa margem de manobra para o conseguir, graças às economias de escala sobre os volumes vendidos e devido à reorientação da sua oferta para produtos de maior valor acrescentado.
A fórmula parece funcionar, uma vez que a empresa ganhou perto de 2 pontos percentuais de margem no primeiro semestre comparado com o ano anterior. Outro sinal de confiança da empresa nas suas perspetivas foi o recente pagamento do dividendo extraordinário de 0,50 euros por ação.
Tendo em conta o dividendo extraordinário, o rendimento bruto subiu para 5,4%.
A cotação da Oriflame recuperou 15% desde novembro do ano passado, mas tendência é claramente de descida. Aproveite para comprar o título!