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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hEDP Renováveis
ES0127797019
O lucro semestral mais do que duplicou e o falhanço da OPA da EDP manterá a empresa cotada em bolsa e no índice PSI-20. A ação está correta e voltamos a recomendar que mantenha.
A EDP Renováveis, que opera em 11 países e é a quarta maior eólica mundial, teve lucros de 0,15 euros por ação no primeiro semestre, uma subida de 128% face a igual período de 2016. O valor superou as expectativas mas deve-se em boa parte a fatores não recorrentes.
Ainda assim, a nível operacional, realce para o aumento de 9% da produção, suportada por uma subida de 8% da capacidade produtiva média. O volume de negócios cresceu 9% e o lucro de exploração subiu 30%, beneficiando ainda da redução das amortizações, que derivou da alteração do período de vida útil dos ativos de 25 para 30 anos.
Ao nível financeiro, o resultado melhorou 20%, graças à redução do custo médio de financiamento. Face a estes resultados, subimos as previsões de lucros por ação de 0,15 para 0,19 euros em 2017 e de 0,17 para 0,20 euros em 2018.
Entretanto, o cenário de saída de bolsa não se verificou: a EDP não ficou com 90% do capital da EDPR (aumentou a sua participação de 77,5% para apenas 82,6%) e muito menos adquiriu 90% das ações alvo da oferta, pelo que não poderá retirar a EDPR de bolsa. A fusão entre as duas empresas também é uma hipótese afastada pela EDP, pelo menos a curto prazo.
Por fim, apesar da redução do free float do título, como ainda é superior a 15%, a ação manter-se-á no índice PSI-20. Como não há alterações fundamentais e dado que a ação está correta, voltamos a aconselhar que mantenha o título.
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