Os pontos fortes do grupo (solidez financeira, bom dividendo, crescimento da produção) mantêm-se mas, no curto prazo, a cotação reage ao preço do barril. O investidor terá de ser paciente.
Os resultados do segundo trimestre de 2017 confirmam os esforços da Chevron para se manter em bom plano. Durante esse período, o grupo gerou dinheiro suficiente (5,4 mil milhões de dólares) para investir (3,2 mil milhões) e para distribuir dividendos (2 mil milhões) sem recorrer ao endividamento.
O bom desempenho provém da diminuição dos custos e do aumento de 4% na produção de hidrocarbonetos em relação ao primeiro trimestre. A Chevron está a receber os benefícios dos grandes investimentos lançados antes da atual crise do setor e confirma um aumento de 4 a 9% na produção para 2017.
Esses investimentos continuarão a ser o motor do crescimento do lucro nos próximos trimestres assumindo que os preços dos hidrocarbonetos permaneçam, pelo menos, estáveis. Contudo, por enquanto, o excesso de oferta contraria os esforços da OPEP e continua a penalizar os preços.
Nesta conjuntura, reduzimos os lucros estimados por ação em 2017 para 4 dólares (antes 4,3 dólares). Para 2018, prevemos agora 4,7 dólares (antes 5). No entanto, a Chevron continua a ser financeiramente sólida e tem um dividend yield bastante atrativo (4,2% bruto): pode comprar.