A cotação da Pharol continua a ter uma elevada volatilidade e a evoluir ao sabor das notícias sobre a recuperação judicial da Oi. O grupo deixou de apresentar as contas trimestrais e está caro.
A cotação da Pharol continua a evoluir ao sabor das notícias sobre a recuperação judicial da Oi. Nesta fase ainda não há grandes novidades, com a operadora brasileira a continuar a negociar com os credores e potenciais investidores uma solução que viabilize a empresa.
O mais provável é que a solução final implique uma diluição da atual participação de 27,2% que a Pharol tem na Oi. De facto, quer a solução inclua a conversão de dívida em capital ou um aumento de capital com a entrada de novos investidores, isso acabaria por implicar uma redução da posição da Pharol. Certo é que, por enquanto, o futuro da operadora brasileira continua uma incógnita.
Entretanto, a Pharol deixou de divulgar os resultados trimestrais, o que não contribui para a transparência do título, cuja atividade se resume à participação na Oi e à dívida de 897 milhões de euros da Rioforte, da qual a Pharol já só admite vir a recuperar cerca de 10%.
Em 2016, a Pharol teve um prejuízo de 0,09 euros por ação, o que, ainda assim, reflete uma melhoria face a 2015 devido à redução das perdas da Oi e à redução dos custos de funcionamento da empresa. Assim, dada a pouca atratividade da ação, o seu risco muito elevado (5) e o nosso conselho de venda, deixaremos de acompanhar este título, que será retirado dos nossos quadros.