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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hNestlé
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A entrada de um novo investidor não irá mudar os esforços em curso produzidos pelo grupo. Quanto à possibilidade de vender a participação na L’Oreal, para já não especulamos.
Depois da tentativa de compra, rapidamente abortada, da Kraft Heinz sobre a Unilever em fevereiro, chegou a vez de a Nestlé ser cobiçada por um investidor externo. Um fundo americano, Third Point, entra no capital do gigante suíço com uma posição de 1,3% e espera influenciar a gestão, tanto em matéria de rentabilidade como no que diz respeito às atividades de negócio. Duvidamos, no entanto, que um grupo da dimensão da Nestlé possa ser influenciado ao ponto de ir ao encontro dos objetivos do fundo, a saber, um lucro por ação entre 5 e 6 francos suíços em 2020. As nossas estimativas não ultrapassam os 4,5 francos suíços.
Os esforços de redução de custos estão em curso e os projetos de cessão de atividades menos dinâmicas e/ou rentáveis estão a ser analisados (por exemplo, a confeitaria nos Estados Unidos).
De qualquer forma, estes ajustes dificilmente permitirão atingir uma rentabilidade operacional próxima de 20% em 2020, como desejado pelo fundo americano. O Third Point considera ainda que chegou o momento de a Nestlé revender a sua participação de 23% na francesa L’Oréal, bem valorizada em bolsa. Mas este cenário não é para já o mais provável, uma vez que se trata de um ativo considerado estratégico para o grupo.
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