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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hCoca - Cola
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O processo de transição da Coca-Cola continua sem que se vislumbre uma melhoria duradoura. No entanto, o grupo é sólido e proporciona um bom dividendo.
Dado o declínio estrutural do mercado de refrigerantes, a Coca-Cola anunciou há vários trimestres que a prioridade seria dada à rentabilidade em vez do volume de vendas. O resultado do primeiro semestre, com uma queda de 47% do lucro por ação, põe em causa esse objetivo? Não, porque a maior parte dessa diminuição deve-se aos esforços de restruturação do negócio de engarrafamento na América do Norte, iniciada precisamente para reforçar a rentabilidade. Ainda assim, reduzimos a previsão de lucros por ação para 1,55 dólares (antes 1,7 USD) em 2017, mas mantemos a de 2018 nos 1,9 dólares.
O grupo está "em transição" desde 2015 com a esperança de dias melhores constantemente adiada. Numa base comparável (excluindo efeitos cambiais), o lucro por ação semestral manteve-se estável. Pela positiva, realce para o aumento do preço médio em 3% em todo o continente americano e para o desempenho dos novos refrigerantes baixos em açúcar e sem gás. Mas recentrar um grupo gigantesco a favor destes produtos será um processo longo e limitará o impacto positivo da atual redução dos custos. Demorou 12 anos para o volume de bebidas não gaseificadas passar de 20% a 30% do total.
O novo CEO, que parece disposto a prosseguir essa via mas tem um grande desafio para conseguir novamente um crescimento forte e rentável. Até lá, os acionistas devem esperar, beneficiando de um rendimento do dividendo de cerca de 3%. Mantenha.
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