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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hCisco Systems
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O grupo apresentou previsões relativamente modestas para o médio prazo, mas consideramos que são suficientes para a cotação beneficiar de um impulso nos próximos meses.
Poucas semanas depois de avançar com previsões trimestrais dececionantes devido à fraca procura, sobretudo nos Estados Unidos, o grupo apresentou os objetivos de 3 a 5 anos. A Cisco espera um aumento de apenas 1% a 3% ao ano, em média, das vendas e de 5% do lucro por ação, com uma margem operacional estável ou ligeiramente em alta. Níveis abaixo dos anos anteriores, mas em linha com as nossas expectativas.
A Cisco já não é uma empresa de crescimento. Em primeiro lugar, aprendeu com os excessos do passado (demasiadas e dispendiosas aquisições) e tornou-se muito mais criteriosa no crescimento externo.
Em segundo lugar, o declínio nas vendas das atividades tradicionais (routers, switches) não está a ser compensado pelo aumento do software e serviços (50% do volume de negócios em 2020; 43% em 2017).
Mas o grupo tem outros trunfos: restruturação bem gerida nos últimos anos, rentabilidade confortável, clientela diversificada e fiel, solidez financeira (68 mil milhões de dólares em reserva) e um elevado dividendo. Tendo em conta estes elementos, os objetivos, mesmo modestos, parecem suficientes para justificar uma recuperação da cotação. Prevemos lucros por ação de 1,89 dólares em 2016/17 e de 2 dólares em 2017/18.
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