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de segunda a sexta-feira das 9h às 18hSemapa
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As vendas de cimento em Portugal aceleraram fortemente, prenunciando a retoma na construção, mas devem ter escasso reflexo sobre os lucros, dado o aumento da tributação.
O volume de negócios da Semapa cresceu 5% face ao 1º trimestre de 2017, graças ao crescimento moderado no papel e ao disparo nas vendas da Secil (cimentos). Contudo, a rentabilidade operacional acabou por regredir (margem operacional caiu 1 ponto percentual para 10,7%), devido à menor rentabilidade da Navigator e ao seu peso na atividade (75% das receitas, 87% do lucro operacional).
O segmento Ambiente (ETSA) teve um bom desempenho em termos relativos mas o seu peso nos resultados é quase irrelevante. Na área financeira, o grupo continua a reduzir o custo do financiamento, tendo refinanciado dívida a taxas mais baixas.
No negócio do cimento, as receitas em Portugal subiram uns impressionantes 32% (face a um 1º trimestre de 2016 fraco). Não obstante as perspetivas cinzentas em mercados como a Tunísia e o Líbano, revemos em alta considerável o contributo deste segmento de negócio.
Contudo, como por um lado os cimentos representam uma proporção relativamente baixa da atividade, e por outro lado, se prevê um aumento considerável da carga fiscal, os efeitos sobre o resultado líquido serão mitigados. Em consequência, mantemos a estimativa de 1,02 euros de lucro por ação em 2017. 2018 é revisto em alta para 1 euro (antes, 0,93).
Cotação à data da análise: 16,88 euros
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