O grupo envia sinais encorajadores aos seus acionistas, mas a cotação antecipou, valorizando 10% desde o início do ano. Consideramos que a tendência atual se manterá e não alteramos o conselho.
Depois de termos apontado o dedo à ausência de crescimento das atividades em 2016, é com satisfação que assistimos a um crescimento de 5% durante o primeiro trimestre de 2017. No entanto, o aumento da procura tem ainda de ser confirmado.
Quanto às perdas verificadas no trimestre, devem ser relativizadas. Por um lado, são menores do que as observadas há um ano e do que esperávamos para este ano. Por outro lado, o inverno é um período normalmente fraco para as obras públicas (Colas). Mantemos previsões prudentes de lucro por ação de 1,5 euros e 1,6 euros para 2017 e 2018, respetivamente.
Apesar da melhoria da situação (volume de negócios e rentabilidade) em linha com as nossas previsões, na área das telecomunicações, o grupo tem muito que investir, nomeadamente no domínio da fibra onde é mais fraco do que os seus concorrentes. Talvez relançar um projeto de aproximação a outro ator do setor, já tentado mas nunca concretizado?
No setor da construção, o grupo dispõe de vantagens que pode aproveitar em França e no exterior, pois multiplicam-se os projetos de infraestruturas. A direção pode escolher os mais rentáveis, um cenário que favorece a rentabilidade operacional, ainda um pouco débil devido a custos de restruturação.