O 1.º trimestre foi melhor que o previsto e as perspetivas são promissoras e justifica a subida da cotação nos últimos anos, mas ainda não é o momento de tomar mais-valias.
No 1.º trimestre, o volume de negócios cresceu 13%, o mais forte aumento desde 2010. O lucro por ação cresceu 41% para 0,97 dólares. Um desempenho superior ao esperado, impulsionado por uma procura forte, em particular do setor automóvel e industrial (cerca de 50% do volume de negócios). Áreas promissoras, onde a Texas se focou nos anos mais recentes, desenhando produtos de elevado valor acrescentado.
Além disso, não hesitou em aumentar a sua capacidade industrial, através de aquisições baratas quando a indústria atravessava o ponto baixo do ciclo de negócios, em 2009, e da modernização dos seus processos de fabrico, permitindo-lhe hoje produzir a menor custo. Em consequência, a margem bruta tem vindo a subir e atingiu um novo recorde no 1.º trimestre a 63% (era 52% em 2013), devendo continuar a crescer nos próximos anos. Líder na maioria dos mercados onde está presente, deve conseguir manter em respeito a concorrência e aproveitar ao máximo as perspetivas sólidas de crescimento do setor.
Os mais de 12 mil milhões de dólares empregues na compra de ações próprias, nos últimos 5 anos, foram também uma boa decisão. Subimos as previsões de lucro por ação para 3,95 dólares em 2017 e 4,15 dólares em 2018.