Continuamos a avaliar de forma positiva a estratégia definida pelo Barclays. Mas os obstáculos são numerosos, como a baixa rentabilidade e as consequências do Brexit.
O Barclays regista avanços no plano de se concentrar nas atividades europeias e americanas na banca de retalho e na banca de investimento e de ceder outros ativos. A cessão do Barclays África, a última pedra no sapato do grupo, está em curso. Esta operação implica, no primeiro trimestre de 2017, uma depreciação (perda contabilística, dado que o valor é inferior ao registado nas contas) e pesa nos lucros.
Excluindo as atividades que não fazem parte do core business, o lucro recuperou 25%, em linha com as nossas estimativas. O grupo beneficia, em particular, do dinamismo da banca de investimento (conselhos sobre fusões e aquisições, emissões de títulos, etc.) bem como nas atividades de cartões de crédito.
Por outro lado, as atividades de mercado (trading) registam resultados inferiores aos da concorrência. Não é a primeira vez que esta divisão desilude, devido à fraca rentabilidade. Para relançá-la, o banco anunciou que prevê algumas iniciativas.
Para 2017 e 2018, deixamos inalteradas as nossas estimativas de lucro por ação de 12 pence e 18 pence. Poderemos revê-las se o banco recuperar nas suas atividades de mercado. Mantenha.